O problema do lixo eletrônico

A cada ano isto vem assustando ainda mais

Nem todos tem a consciência de que tudo o que consumimos gera resíduos, portanto, no meio eletrônico e tecnológico isto também ocorre. Sabe aquele seu celular antigo, que você simplesmente jogou no lixo quando adquiriu um novo? Ou aquele novo roteador que você comprou e descartou no cesto do seu quarto o “velho”? Pois é, tudo isto é considerado “lixo eletrônico”.

Segundo uma matéria publicada no jornal Estadão, o nosso País é o maior produtor de lixo eletrônico entre os países emergentes. Esta situação é muito alarmante, pois o lixo eletrônico possui componentes tóxicos que podem contaminar o solo e a água, causando danos à saúde das pessoas.

Para você ter uma ideia disto, vamos a alguns exemplos: o chumbo é prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso. Afeta o sangue, os rins, o sistema digestivo e o reprodutor. O níquel causa irritação nos pulmões, bronquite crônica, reações alérgicas, ataques asmáticos e problema no fígado e no sangue. Já o mercúrio prejudica o fígado e causa distúrbios neurológicos, como tremores, vertigens, irritabilidade e a depressão. E, para darmos um último exemplo, entre muitos outros, há o zinco, que produz secura na garganta, tosse, fraqueza, dor generalizada, arrepios, febre, náusea e vômito.

Alguns números assombrosos
Em pesquisa ao site Ser Melhor encontra-se alguns dados para ilustrar o que é a nossa realidade. Um simples chip eletrônico, por exemplo, requer 72 gramas de substâncias químicas e 32 litros de água para ser produzido, o que já mostra o porquê devemos nos preocupar com aquilo que jogamos fora. O Ministério do Meio Ambiente acredita que entre 1996 e 1999 tenham sido descartadas, em todo o Brasil, 11 toneladas de baterias. Cerca de 80% delas tinham a combinação de níquel e cádmio, a mais tóxica.

De acordo com o Greenpeace, por ano são produzidos 50 milhões de toneladas de lixo eletroeletrônico e até 2007 existiam no Brasil mais de 124 milhões de celulares. Em média os usuários trocam de celular a cada 18 meses. Por fim, estima-se que mais de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes sejam descartadas no País por ano. Deste total apenas 6% são reciclados. Ou seja, é preocupante ou não é?

O que você pode fazer com o seu “lixo eletrônico”
O blog Mundo Verde dá algumas dicas do que fazer com aquilo que você não quer mais. Uma delas é a doação destes itens, já que se você pode comprar um equipamento mais moderno e avançado, muitos não tem nem o da primeira geração. Portanto, além de ajudar a natureza, você também estará ajudando ao próximo, o que é sempre um gesto muito gratificante nos dias de hoje. Eles sugerem o Comitê para Democratização da Informática (CDI), que é uma ONG que trabalha com a inclusão digital em todo o Brasil e recebem doações de computadores e equipamentos usados. E mesmo que ele não exista em sua cidade, procure outras entidades semelhantes para saber se o seu computador pode ser doado antes de jogá-lo fora.

Já quanto às pilhas e baterias, existem postos de coletas com esta finalidade e alguns fabricantes de celular recolhem aparelhos e baterias antigas e os encaminham para a reciclagem. Ligue para o fabricante ou para a operadora de celular do seu aparelho para saber do ponto de coleta mais próximo. Para o lixo eletrônico também há vários postos de coletas, que podem ser vistos no blog Lixo Eletrônico, que saberá encaminhá-lo corretamente neste assunto.

Outra ótima saída, ainda lucrativa, é a venda. Além do famoso boca-a-boca, existem muitos sites de vendas e você pode, além de contribuir com a natureza, ainda lucrar com o seu equipamento, seja ele qual for. 

Portanto, pense em você, nos demais e nas gerações futuras e engaje-se também nesta questão tão atual, porém tão delicada e que precisa da ajuda de cada um para fazermos assim, um mundo melhor!

Fonte: www.baboo.com.br

PONTOS DE ENTREGA DE LIXO ELETRÔNICO EM BARIRI

 Pilhas, Baterias e Lixo eletrônico em geral, exceto lâmpadas fluorescentes

Setor de Meio Ambiente e

 Escola Euclydes Moreira da Silva